Sem barreira de idioma

Imagem2

É possível evangelizar em outros países com o português, afirma Beatriz Lima.

Quando pensamos em missões transculturais a primeira coisa que vem à mente é a necessidade de aprender uma nova língua. Poucos, no entanto, se lembram que o português é o idioma oficial em nove países e um dos mais falados do mundo. Presente no Pacificadores 2017, a jovem Beatriz Lima pôde ter mais contato com as nações lusófonas e percebeu a oportunidade de evangelizar utilizando a língua materna.

“Eu já havia pensado em aprender um idioma novo para evangelizar, mas não tinha me dado conta de que poderia evangelizar em outros países usando o português”, disse. “Muitas pessoas colocam a língua como uma barreira para a evangelização e creio que isso pode ser quebrado através da divulgação dos países falantes de língua portuguesa e de suas necessidades”.

Natural de Porto Ferreira, em São Paulo, Beatriz afirma que pouco conhecia sobre os países do bloco lusofônico antes do Pacificadores. “Muitos desses países eu só conhecia de nome, outros nem sabia que falavam português. Algumas necessidades são bem parecidas com as nossas, como unidade da igreja, visão de evangelização e formação de nova liderança bíblica. Outras, porém, estão distantes da nossa realidade e até fica difícil imaginar como é viver numa zona de conflito, sem educação ou saneamento básico, por exemplo”.

Embora não saiba ao certo se tem um chamado missionário para algum desses países, a jovem de 18 anos procura colocar em prática no seu dia a dia aquilo que aprendeu na escola de liderança da AMME evangelizar: orar pelos países de língua portuguesa e pela capacitação dos missionários em cada lugar.

“Tenho orado por eles e convidado pessoas para orar também. Se eu não estou lá fisicamente sei que minhas orações podem contribuir para mudar a realidade desses países”, afirmou. “O que mais me chama atenção é a necessidade dos obreiros estarem preparados para evangelizar qualquer pessoa. Eu nunca tinha parado para pensar na evangelização de surdos, por exemplo, e vi que essa é uma necessidade urgente”.

Por fim, Beatriz encoraja outros adolescentes e jovens a clamarem pelo fortalecimento da Igreja Evangélica em cada nação.  “Se você não pode ir, ore! O Deus que ouve as nossas orações é onipresente e pode fazer com que a situação seja mudada. A igreja de Cristo é uma só. Se um chora, todos choram. Devemos lembrar que a necessidade de um é a necessidade de todo o corpo”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *