Individualismo na igreja

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Daniel Alves afirma que cristãos devem se importar mais com o próximo.

Um dos principais desafios da igreja atualmente é estimular o estudo da Palavra e a oração por parte de adolescentes e jovens. Isso é ainda mais raro quando eles são desafiados a interceder por outras nações. Durante os 15 dias de Pacificadores, a escola de liderança da AMME evangelizar, os líderes da nova geração foram estimulados a clamar pelos países do bloco lusofônico e puderam conhecer mais a fundo as realidades de cada nação.

Para o jovem Daniel Alves, de 17 anos, foi uma experiência nova e enriquecedora. “Foi ótimo participar e aprender mais sobre os países de língua portuguesa. Isso acrescentou muito em minha vida, pois nunca tinha parado para pensar nas necessidades dos outros países de língua portuguesa”, afirmou. “Não me preocupava em orar pelos meus irmãos que vivem em outras nações e continentes. É impressionante saber que as pessoas mantém a sua fé firme mesmo diante de todas as dificuldades que enfrentam”.

Natural de São Paulo, Daniel (à direita na foto) acredita que o principal problema dos jovens cristãos brasileiros é o individualismo. Para o assistente administrativo, o nascimento de uma nova geração de líderes da igreja brasileira parte de uma transformação neste ponto.

“Muitas vezes nós não pensamos no nosso próximo, apenas em nós mesmos. Acredito que nós, jovens cristãos brasileiros, devemos ser menos individualistas e pensarmos mais nas necessidades do nosso próximo. O Brasil tem um grande potencial para ajudar as igrejas em outros países. Podemos nos juntar em oração e também ajudar de forma prática”.

Durante o Pacificadores, Daniel e seu grupo fizeram um culto de intercessão por Moçambique. O estudante de mecânica admite que se surpreendeu ao tomar conhecimento das informações sobre o país e isso o motivou a levar o compromisso de oração para além do dia de culto.

“Foi um tempo muito bom de oração por Moçambique e também para que pudéssemos conhecer mais a realidade daquele país. É uma nação muito pobre e que enfrenta uma crise política há anos. Além dos problemas econômicos e sociais, o que me chamou a atenção para interceder cada vez mais por Moçambique é o individualismo dos irmãos da igreja de lá. Esse problema foi relatado pelo missionário Fernando e nós percebemos o quanto isso faz mal para a igreja e impede o crescimento do Evangelho naquele lugar. Por tudo isso, quero levar esse compromisso de oração para além daquele dia”, finalizou.

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